PSICOLOGIA CLÍNICA · TERAPIA DE CASAL

Cláudia Morais

Psicóloga clínica e terapeuta de casal, em Linda-a-Velha e online.

Sou psicóloga clínica e terapeuta de casal há mais de 20 décadas. Trabalho com adultos individualmente e com casais que atravessam crises, decisões difíceis, ruturas, reconstruções e momentos em que é preciso parar, pensar e ganhar novas perspetivas.

Procuro uma intervenção clara, responsável e profundamente compassiva — que respeita a história de cada pessoa e o tempo de cada processo terapêutico, mas que também ajuda a transformar padrões de relação que já não funcionam.

Cláudia Morais, psicóloga e terapeuta de casal

Como posso ajudar

Terapia de casal

Para casais que enfrentam distância emocional, discussões recorrentes, quebra de confiança, dificuldades na intimidade ou processos de separação e reconstrução.

É frequentemente indicada quando: conflitos nunca ficam verdadeiramente resolvidos, o diálogo se torna defensivo ou agressivo, a intimidade diminui, a confiança se fragiliza ou existe a sensação de que já não se conseguem entender como antes.

Terapia individual

Para ansiedade, exaustão emocional, problemas de autoestima, dificuldade em definir limites, crises pessoais, luto, divórcio e padrões de relação que se repetem.

Pode ser importante procurar ajuda quando há irritabilidade frequente, dificuldade em concentrar-se ou em tomar decisões, cansaço persistente, alterações de sono ou a sensação de ter chegado a um limite interno.

Antes de marcarmos, pode ouvir-me

Um breve vídeo de apresentação sobre a forma como trabalho.

Livros publicados

Ao longo dos últimos anos tenho escrito sobre amor, crise conjugal…

Manual do Amor
O Problema não sou eu, és tu
Continuar a Ser Família Depois do Divórcio
Os 25 Hábitos dos Casais Felizes
O Amor e o Facebook
Sobreviver à Crise Conjugal

Na comunicação social

Participações em televisão e outros meios.

CONTACTOS

Rua Marcelino Mesquita, N.º 11 · Loja 8 · Sala 3
Linda-a-Velha

Telefone:
967 507 853

Consultas presenciais e online — por marcação.

© Cláudia Morais · Psicóloga Clínica e Terapeuta de Casal

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

COMO AS MÃES ACALMAM OS BEBÉS

Antes de mais, quero “desmontar” o título deste texto, já que ele pode ser demasiado redutor. Afinal, não pretendo abordar “apenas” o efeito calmante que as mães podem ter nos seus bebés, mas antes chamar a atenção para o potencial que está ao alcance de todos os cuidadores da criança. Como me refiro em particular ao primeiro ano de vida do bebé, é natural que a mãe tenha direito ao destaque do cabeçalho.

Tal como os adultos, os bebés também sofrem de stress e a forma como respondem a esses níveis de ansiedade depende em larga medida de questões genéticas. No entanto, as competências parentais podem reduzir o impacto do gene nos bebés que não respondem bem a situações ansiogéneas. Apesar de estas respostas sofrerem alterações ao longo do tempo, os cuidados dos pais ao longo do primeiro ano podem ter um efeito positivo, mesmo quando as crianças têm propensão genética para problemas de comportamento. Quanto maior for a sensibilidade da mãe (ou de outro cuidador), maior é a probabilidade de regularização da resposta cardíaca do bebé ao stress, o que traduz um efeito calmante, capaz de contrariar a componente genética. Assim, as competências parentais não condicionam apenas o desenvolvimento comportamental da criança: o impacto é extensível ao desenvolvimento biológico.

Pelo contrário, quando os pais são incapazes de lidar com as suas próprias preocupações, tornam-se, claro, menos atentos às necessidades do seu bebé, o que potencia o medo e o isolamento. A exposição continuada da criança a níveis de ansiedade elevados da mãe (e do pai) contribui seriamente para o aparecimento de sintomas ansiosos, perfeitamente identificáveis aos dois anos de idade.

Claro que todas as mães (e todos os pais) experimentam pontualmente níveis elevados de ansiedade – e isso não acarreta quaisquer consequências para o desenvolvimento emocional da criança. Entre 40 a 70 por cento dos casais refere que há um aumento do stress e dos conflitos conjugais e uma queda da satisfação conjugal aquando da chegada de um bebé. Mas haja bom senso: não é porque a mãe se tem sentido desgastada com o trabalho nos últimos tempos ou porque os pais andam mais irritáveis que o bebé está condenado a uma vida recheada de ansiedade e problemas! Dentro de determinados níveis, o stress não produz qualquer malefício. Mais: se os pais forem capazes de gerir esse stress (impedindo a escalada, por exemplo), a criança também aprenderá a ultrapassar a ansiedade. A redução da ansiedade do bebé tem implicações ao nível do seu comportamento alimentar e da qualidade do sono.