Alguns leitores já terão ouvido falar das depressões de Outono ou, pelo menos, do facto de algumas pessoas associarem o aparecimento do mau tempo a uma certa tristeza e melancolia. Os mais cépticos estranharão a associação e dirão até que há quem se deprima “por tudo e por nada”. Afinal, onde está a verdade?
Qualquer profissional de Saúde Mental conhece a correlação. Há pacientes que descrevem uma agudização da sintomatologia depressiva aquando da mudança de estação. Não se trata “apenas” de melancolia, mas de uma alteração substancial do estado emocional, corroborada por diversas investigações. Os sintomas incluem tristeza persistente, sensação de vazio, incapacidade de sentir satisfação, fadiga, perturbações do sono e do apetite.
Trata-se de um problema que afecta milhões de pessoas todos os anos, entre Setembro e Abril. Para muitas dessas pessoas os constrangimentos são sérios e implicam o acompanhamento médico.
Do ponto de vista social, é fácil perceber que o nosso estado emocional possa ser condicionado pela chegada do frio. Afinal, a chegada do Outono corresponde ao período do ano em que a generalidade das pessoas regressa à normalidade profissional, o que implica quase sempre algum desgaste. Por outro lado, os dias são “mais curtos” e os estímulos sociais decrescem, contribuindo para o rebaixamento do humor.
Do ponto de vista biológico também existem factores explicativos: o facto de estarmos menos expostos ao sol faz com que o nosso corpo produza menos endorfinas e estas estão associadas ao prazer e ao bem-estar. Além disso, esta época do ano é também menos propícia à prática de actividade física, o que também condiciona o nosso bem-estar.
Um estudo recente em que foram capturadas imagens do cérebro de 88 pessoas entre 1999 e 2003 mostra que a acção da proteína que transporta a serotonina (neurotransmissor associado ao bem-estar e ao bom-humor) varia de estação para estação. Quanto mais elevada for a presença desta proteína, menor será a “quantidade” de serotonina a circular no cérebro, provocando rebaixamento do humor. Ora, segundo esta investigação, o Outono e o Inverno correspondem à altura do ano em que os valores da referida proteína são mais altos. Mais: os valores mais elevados foram encontrados nos dias em que as condições meteorológicas permitiram menos horas de radiação solar.
Respondendo à pergunta atrás (onde está a verdade?): A baixa exposição à luz durante os dias mais curtos e escuros do Outono e Inverno pode causar depressão, mau humor, falta de energia e tendência para dormir mais que o normal.
Qualquer profissional de Saúde Mental conhece a correlação. Há pacientes que descrevem uma agudização da sintomatologia depressiva aquando da mudança de estação. Não se trata “apenas” de melancolia, mas de uma alteração substancial do estado emocional, corroborada por diversas investigações. Os sintomas incluem tristeza persistente, sensação de vazio, incapacidade de sentir satisfação, fadiga, perturbações do sono e do apetite.
Trata-se de um problema que afecta milhões de pessoas todos os anos, entre Setembro e Abril. Para muitas dessas pessoas os constrangimentos são sérios e implicam o acompanhamento médico.
Do ponto de vista social, é fácil perceber que o nosso estado emocional possa ser condicionado pela chegada do frio. Afinal, a chegada do Outono corresponde ao período do ano em que a generalidade das pessoas regressa à normalidade profissional, o que implica quase sempre algum desgaste. Por outro lado, os dias são “mais curtos” e os estímulos sociais decrescem, contribuindo para o rebaixamento do humor.
Do ponto de vista biológico também existem factores explicativos: o facto de estarmos menos expostos ao sol faz com que o nosso corpo produza menos endorfinas e estas estão associadas ao prazer e ao bem-estar. Além disso, esta época do ano é também menos propícia à prática de actividade física, o que também condiciona o nosso bem-estar.
Um estudo recente em que foram capturadas imagens do cérebro de 88 pessoas entre 1999 e 2003 mostra que a acção da proteína que transporta a serotonina (neurotransmissor associado ao bem-estar e ao bom-humor) varia de estação para estação. Quanto mais elevada for a presença desta proteína, menor será a “quantidade” de serotonina a circular no cérebro, provocando rebaixamento do humor. Ora, segundo esta investigação, o Outono e o Inverno correspondem à altura do ano em que os valores da referida proteína são mais altos. Mais: os valores mais elevados foram encontrados nos dias em que as condições meteorológicas permitiram menos horas de radiação solar.
Respondendo à pergunta atrás (onde está a verdade?): A baixa exposição à luz durante os dias mais curtos e escuros do Outono e Inverno pode causar depressão, mau humor, falta de energia e tendência para dormir mais que o normal.