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PSICOLOGIA CLÍNICA E TERAPIA DE CASAL

Sou psicóloga clínica e terapeuta de casal há mais de 20 anos, autora dos livros "Manual do Amor", "O Problema não sou eu, és tu", "Os 25 Hábitos dos Casais Felizes", "Continuar a Ser Família Depois do Divórcio", O Amor e o Facebook" e "Sobreviver à Crise Conjugal".

Colaboro regularmente com a imprensa escrita, rádio e televisão.

Trabalho com adultos individualmente e com casais que atravessam crises, decisões difíceis, ruturas, reconstruções e momentos em que é preciso parar, pensar e ganhar novas perspetivas.

Acredito numa intervenção clara, responsável e profundamente compassiva — que respeita a história de cada pessoa e o tempo de cada processo terapêutico.

Procuro criar um ambiente que ofereça uma sensação de esperança e que favoreça as mudanças de comportamento necessárias para uma vida mais feliz.

PREÇO DAS CONSULTAS

PRIMEIRA CONSULTA PRESENCIAL - 95 EUROS
CONSULTAS PRESENCIAIS SEGUINTES - 85 EUROS
PRIMEIRA CONSULTA ONLINE - 85 EUROS
CONSULTAS ONLINE SEGUINTES - 75 EUROS
Habitualmente há um intervalo de 15 dias entre as consultas.

Consultas presenciais e por videoconferência.

As consultas de Psicologia e Terapia Familiar online funcionam da mesma maneira que as consultas presenciais, à exceção do pagamento (que é feito antecipadamente).

TERAPIA DE CASAL

Terapia Familiar em Lisboa

Para casais que enfrentam distância emocional, discussões recorrentes, quebra de confiança, dificuldades na intimidade ou processos de separação e reconstrução.

Há alguns sinais e sintomas que podem indicar a necessidade de uma consulta de Psicoterapia:

• Conflitos que parecem nunca ficar resolvidos
• Os membros do casal já não se entendem como antigamente
• Diminuição do desejo sexual ou da paixão
• Sentimentos de indiferença em relação ao companheiro
• Falta de vontade de partilhar pensamentos e sentimentos com o companheiro
• Ausência de risos e divertimento quando estão juntos
• Sentimento de maior bem-estar no trabalho do que em casa
• Suspeitas de infidelidade

Terapia de casal em Lisboa

A procura de um profissional pode ajudar a melhorar a sua qualidade de vida mais rápido do que possa pensar. Embora cada casal seja diferente, e não possamos prever o número de sessões necessárias para que haja melhorias significativas, quanto mais rapidamente procurar ajuda, mais rapidamente conseguirá melhorar a sua relação.

TERAPIA INDIVIDUAL

Terapia familiar e Individual em Lisboa

Para ansiedade, exaustão emocional, autoestima, limites, crises pessoais, luto, divórcio e padrões de relação que se repetem.

Eis algumas situações indicadoras de que pode estar a precisar da ajuda de um profissional:

• Sente-se frequentemente irritado(a) e tudo o (a) enerva
• Sente dificuldade em concentrar-se ou em tomar decisões
• Sente que atingiu o limite
• Acorda a meio da noite e/ou tem dificuldade em adormecer
• Não consegue deixar de pensar numa situação que o(a) traumatizou, mesmo depois de ter passado algum tempo
• Sente-se cansado(a) e não consegue relaxar
• Sente-se desmotivado(a) em relação ao seu trabalho
• Sente-se desmotivado(a) em relação ao futuro.
O recurso a um profissional pode ajudar a recuperar mais rapidamente de uma situação deste tipo.

Terapia Familiar em Lisboa

PSICOLOGIA CLÍNICA E TERAPIA DE CASAL: ARTIGOS

terça-feira, 11 de março de 2008

FAMÍLIAS TABULEIRO

Numa altura em que tanto se fala das novas formas de família – famílias monoparentais, famílias reconstruídas, famílias constituídas por casais homossexuais, etc. – resolvi escrever sobre uma característica que tanto está presente nas famílias do modelo tradicional como nas famílias “modernas”.

Os membros das “famílias tabuleiro” raramente se reúnem, não têm tempo ou disponibilidade para grandes conversas, nem tão pouco para estarem juntos durante as refeições. O tabuleiro no quarto permite que cada pessoa possa tomar as suas refeições de forma sossegada, de acordo com o horário mais conveniente, e, de preferência, em frente da televisão e/ou do computador.

Mas existirão apenas vantagens a envolver este hábito? Que importância atribuímos às conversas acaloradas à volta da mesa? Até que ponto é que o bem-estar que o sossego do quarto proporciona compensa a ausência de gargalhadas em família? E as zangas? Não serão também uma componente importante da vida familiar?

O stress por que passamos ao longo do dia – em contexto escolar, no caso dos mais novos, e em contexto profissional, no caso dos adultos – parece conduzir-nos a um estado semi-vegetativo que, do meu ponto de vista, tem muito pouco a ver com qualidade de vida e bem-estar.

A maior parte de nós já passou pela experiência de, no final de um dia extremamente cansativo, não ter estofo para ouvir mais ninguém. Nessa altura, a única coisa de que precisamos é de um banho quente, uma refeição para aconchegar o estômago e… paz. Se pudéssemos, iríamos para um hotel (ou enviaríamos o resto da família para lá, ficando com a casa livre) – faríamos qualquer coisa para não ter que ouvir mais queixas ou perguntas.

Admito que também já cheguei a casa com uma frase a martelar-me a cabeça: DEIXEM-ME EM PAZ!!!

O que não consigo perceber é como é que uma família pode ser feliz se viver sistematicamente desta maneira. Se numa casa houver mais televisores do que pessoas e se o tempo dedicado às tecnologias substituir totalmente o convívio entre os membros da família, dificilmente há espaço para a intimidade.

Não tenho nada contra a televisão, nem considero que o facto de os adolescentes disporem de um computador no quarto seja uma fonte de problemas. Mas como em quase tudo na vida, estas formas de entretenimento devem ser doseadas, sob pena de pais e filhos não se conhecerem verdadeiramente.

Todas as famílias têm problemas (onde é que eu já li isto?) e o isolamento é apenas um mecanismo de fuga pouco eficaz para quem pretende que eles sejam resolvidos.

P.S. Ao escrever este texto, sorrio. Recordo a adolescência e a irritação que sentia perante a “inflexibilidade” do meu pai. Para ele, as refeições só podiam ter lugar quando todos estivessem à mesa.