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PSICOLOGIA CLÍNICA, TERAPIA FAMILIAR E DE CASAL: COMO TRABALHAMOS
Procuramos criar um ambiente que ofereça uma sensação de esperança que favoreça as mudanças de comportamento necessárias para uma vida mais feliz. Habitualmente há um alívio imediatamente após a primeira sessão. É frequente ouvirmos alguém dizer que tirou um peso das suas costas ou que sente uma grande vontade de mudar. De facto, consideramos que qualquer mudança ocorre logo que a pessoa decide marcar uma consulta.

PREÇO DAS CONSULTAS

PRIMEIRA CONSULTA PRESENCIAL - 90 EUROS
CONSULTAS PRESENCIAIS SEGUINTES - 80 EUROS
PRIMEIRA CONSULTA ONLINE - 80 EUROS
CONSULTAS ONLINE SEGUINTES - 70 EUROS
Habitualmente há um intervalo de 15 dias entre as consultas.

Consultas presenciais e por videoconferência.

CONSULTAS DE PSICOLOGIA, TERAPIA FAMILIAR E DE CASAL ONLINE (VIA ZOOM, SKYPE, WHATSAPP OU WHEREBY)

As consultas de Psicologia e Terapia Familiar via online funcionam da mesma maneira que as consultas presenciais, à exceção do pagamento (que é feito antecipadamente).

TERAPIA DE CASAL

Terapia Familiar em Lisboa

Há alguns sinais e sintomas que permitem identificar uma relação com problemas. Assinalamos aqui alguns sinais que podem indicar a necessidade de uma consulta de Psicoterapia:

*** Conflitos que parecem nunca ficar resolvidos
*** Você e o seu companheiro já não se entendem como antigamente
*** Os seus filhos parecem ter mais poder do que seria suposto
*** Diminuição do desejo sexual ou da paixão
*** Sentimentos de indiferença em relação ao seu companheiro
*** Falta de vontade de partilhar pensamentos e sentimentos com o seu companheiro
*** Diminuição da afetividade
*** Ênfase nos aspectos negativos da relação
*** Ausência de risos e divertimento quando estão juntos
*** Sentimento de maior bem-estar no trabalho do que em casa
*** Suspeitas de que o seu companheiro tem um caso extraconjugal
*** Apenas um dos membros do casal toma as decisões
*** Um dos membros do casal parece mais preocupado com a sua famí­lia de origem do que com a família atual.

Terapia de casal em Lisboa

A procura de um profissional pode ajudar a melhorar a sua qualidade de vida mais rápido do que possa pensar. Embora cada casal seja diferente, e não possamos prever o número de sessões necessárias para que haja melhorias significativas, ocorrem normalmente mudanças positivas muito rapidamente. Quanto mais rapidamente procurar ajuda, mais rapidamente conseguirá melhorar a sua relação.

TERAPIA INDIVIDUAL

Terapia familiar e Individual em Lisboa

Eis algumas situações indicadoras de que você pode estar a precisar da ajuda de um profissional:

* Sente-se frequentemente irritado(a) e acha que tudo o (a) enerva
* Sente dificuldade em concentrar-se ou em tomar decisões
* Sente que atingiu o limite
* Sente-se frequentemente tenso(a)
* Acorda a meio da noite e/ou tem dificuldade em adormecer
* Já não ri das coisas que os outros acham engraçadas
* Não consegue deixar de pensar numa situação que o(a) traumatizou, mesmo depois de ter passado algum tempo
* Sente-se cansado(a) e não consegue relaxar
* Sente que os outros não gostam de si
* Tem menos energia do que as outras pessoas
* Tem passado por problemas alimentares (anorexia ou bulímia)
* Sente-se desmotivado(a) em relação ao seu trabalho
* Sente frequentemente vontade de chorar
* Sente-se desmotivado(a) em relação ao futuro.
Algumas pessoas experienciam, depois de uma crise, situações de grande desgaste emocional. De facto, quanto mais ameaçadoras forem essas crises, maior a probabilidade de passarmos por efeitos pós-traumáticos. O recurso a um profissional pode ajudar a recuperar mais rapidamente de uma situação deste tipo.

TERAPIA FAMILIAR

Terapia Familiar em Lisboa

Os problemas parecem ocorrer nas piores alturas. E quando surgem parece não haver forma de desaparecerem. De facto, os problemas conjugais, os problemas com os filhos, com os nossos próprios pais, ou com colegas constituem normalmente uma fonte de stress e tristeza. Por vezes são as pequenas dificuldades quotidianas que ganham proporções incontroláveis enchendo as relações de tensões e conflitos. Eis algumas situações a que a Terapia Familiar pode responder:

* A sua relação com os seus filhos e/ou pais tende a piorar
* O seu casamento/ a sua relação não é aceite pela sua família ou pela do seu companheiro
* As suas relações amorosas tendem a terminar depressa demais
* Você tem discussões frequentes com familiares, amigos ou colegas
* As outras famílias parecem dar-se melhor do que a sua
* Os membros da sua família dão-se mal sempre que estão juntos
* Um dos membros da sua família está estranho, isola-se ou sente-se incompreendido
* Os problemas da sua famí­lia tendem a prolongar-se e nunca são resolvidos
* Os membros da sua famí­lia não são capazes de confortar os outros em momentos de crise
* Um dos membros da sua família agride verbalmente os outros.

PSICOLOGIA CLÍNICA, TERAPIA FAMILIAR E DE CASAL: ARTIGOS

terça-feira, 18 de setembro de 2012

COMPROMISSO

Um casamento, uma união de facto ou um namoro são relações de compromisso, no entanto, nem todas as pessoas se podem gabar de terem como parceiro romântico alguém que seja efetivamente capaz de se comprometer. É um paradoxo e é também por isso que tantos casais acabam por pedir ajuda terapêutica – porque pelo menos um deles não estará a ser capaz de viver de acordo com o que se espera de um compromisso. Como muitas vezes os problemas começam pelo facto de existirem visões muito subjetivas do que é um compromisso, importa clarificar a definição.

Começo por perguntar-lhe a si, leitor:

Sabe o que é um compromisso?

Consegue descrever de forma precisa
o que significa mostrar de forma clara
que estamos comprometidos com alguém?

As perguntas parecem simples e as respostas parecem óbvias mas a experiência diz-me que, na prática, as coisas complicam-se. Por exemplo, para algumas das pessoas com quem tenho trabalhado, é difícil olhar para uma relação amorosa como uma ligação marcada por obrigações, no entanto,

UM COMPROMISSO PRESSUPÕE UMA OBRIGAÇÃO.

Quando olhamos para relações menos marcadas pelos nossos afetos torna-se mais fácil aceitar que assim seja:

Se o leitor contratar um eletricista para fazer uma reparação e este lhe disser que estará em sua casa por volta das 10h, não é expectável que só apareça à hora de almoço. Ou, pelo menos, se isso acontecer, dificilmente será capaz de olhar para o eletricista como uma pessoa de compromisso. Se, pelo contrário, o profissional em causa lhe ligar por volta das 9h30 a avisar que teve um furo, assegurando que consegue estar em sua casa antes das 11h e aparecer por volta das 10h45, a sua perspetiva será diferente. Apesar da alteração de última hora, esta é uma pessoa capaz de se comprometer.

Quase todos os adultos têm relações de compromisso no trabalho – a maior parte dos trabalhadores tem horários para cumprir, prazos de entrega, tarefas pelas quais é responsável, etc. E a menos que não haja qualquer medo de perder o emprego, cada um de nós dá o seu melhor no sentido de cumprir com o que é esperado. Se é verdade que há responsabilidades profissionais que não chegam a ser sentidas como obrigações porque são, em simultâneo, fontes de satisfação, é quase certo que na atividade profissional de cada um também haja afazeres que só são cumpridos porque há o tal compromisso, o sentido de responsabilidade.

Ora, por que hão de as coisas ser diferentes numa relação afetiva? Por que havemos de sentir-nos aprisionados ou desconfortáveis com a ideia de a nossa relação amorosa também ser marcada por algumas obrigações?

Tenho trabalhado com algumas pessoas
que estão dispostas a dar muito à sua relação,
ao seu companheiro, desde que isso não implique
que saiam da sua zona de conforto.

O que é que isto quer dizer? De entre outras coisas, que estão dispostos a dar, sim, mas na medida em que lhes apeteça, ao seu ritmo, sem obrigações, sem prazos, sem o tal sentido de responsabilidade.

Numa matéria tão sensível como o DINHEIRO isso é particularmente visível: uma pessoa pode estar disposta a pagar uma quantia elevadíssima para a concretização de umas férias a dois mas pode não ser capaz de se expor perante o outro partilhando de forma clara e responsável a gestão financeira. Há uma dádiva pontual que é vista pelo próprio como uma mostra de generosidade mas que não pode ser confundida com o compromisso (obrigação) que tantos casais assumem quando, por exemplo, abrem uma conta a dois para a qual os dois contribuem de forma equilibrada todos os meses.

A avaliação do grau de compromisso é mais difícil (e subjetiva) em matérias como o lazer ou as tarefas domésticas mas a verdade é que cada um de nós precisa de saber com o que é que pode contar relativamente ao cônjuge, sob pena de os esforços do parceiro se ficarem por meras “contribuições”, não atingindo o estatuto de compromissos.

E há uma diferença MUUUUUITO significativa
entre contribuir e comprometer-se.

Uma pessoa pode encontrar alguns furos na agenda para levar os filhos ao parque ou para fazer o jantar, mas isso não significa que esteja a ser capaz de se comprometer. E sempre que só um dos membros do casal é capaz de assumir compromissos, ficando à mercê do que o outro quer/ tem vontade/ tem tempo para fazer, é só uma questão de tempo até que haja problemas sérios, que ameacem a viabilidade da relação. E se, nalguns casos, as coisas “funcionam” durante alguns anos, quando a insatisfação do cônjuge que está habituado a comprometer-se atinge o ponto de saturação, nem a terapia conjugal consegue ajudar.

É precisamente em sede de terapia que costumo propor alguns exercícios que têm o objetivo de fomentar este pilar das relações amorosas. Em qualquer um desses exercícios, procuro tornar claras as regras de um compromisso. E comprometermo-nos com alguém implica 3 regras simples:

 Assumir publicamente a intenção de nos comprometermos – contando à família, aos amigos ou assinando um documento/ contrato que mostre a nossa vontade.

 Identificar uma data ou clarificar a periodicidade para a concretização do compromisso.

 Fazer o que estava previsto, a menos que surja, pontualmente, algum impedimento.