TODAS AS RELAÇÕES TÊM UM FIM.
ERRADO: O divórcio pode alterar a forma como algumas pessoas encaram o amor e o casamento. No entanto, este pessimismo não é generalizável. Embora o número de divórcios seja cada vez maior, a maior parte das pessoas continua a sonhar com um amor para toda a vida. Mesmo que não acertem à primeira, vale a pena continuar a acreditar, principalmente porque os casos de sucesso existem - só não fazem capas de jornais. De um modo geral, as pessoas insatisfeitas com o casamento são mais pessimistas em relação ao casamento. As pessoas felizes do ponto de vista conjugal acreditam que é possível ter relações duradouras.
FAZER AS PAZES É A MELHOR PARTE DAS DISCUSSÕES.
VERDADEIRO: As discussões não são nada agradáveis, mas são incontornáveis. Os casais felizes não só reconhecem a sua importância, como conseguem terminá-las canalizando a sua energia para a reaproximação. Para estas pessoas, depois do desgaste, a vontade de estar com o cônjuge, de o tocar, aumenta significativamente.
OS MODELOS FAMILIARES CONDICIONAM A FORMA DE AMAR.
VERDADEIRO: O vínculo que cada pessoa estabelece com os seus pais e os padrões de relacionamento veiculados pela família de origem condicionam as relações amorosas vividas na idade adulta. Ainda que de forma inconsciente, estes modelos relacionais influenciam a escolha do companheiro e o tipo de relação conjugal. Assim, a compreensão destes padrões pode ser útil na ajuda aos casais em crise.
A FRONTALIDADE, A QUALQUER PREÇO, É FUNDAMENTAL.
ERRADO: Apesar de muitas pessoas se assumirem orgulhosamente como frontais, o sucesso da comunicação, em geral, e entre o casal, em particular, depende de outras variáveis. Assim, a honestidade só é útil se for sistematizada sem ferir, humilhar ou desrespeitar o cônjuge. Os casais felizes preocupam-se um com o outro e esforçam-se no sentido de evitar comentários hostis. Há muitas formas de se expressar uma ideia, mas a assertiva é preferível à agressiva.
NUMA DISCUSSÃO CONJUGAL, HÁ SEMPRE UM QUE TEM RAZÃO.
ERRADO: Os casais felizes encaram as discussões como um processo em que um só ganha se o outro também ganhar. Estas pessoas não estão preocupadas com a necessidade de provar que a sua perspectiva é muito melhor do que a do cônjuge, nem esperam encontrar uma vítima e um culpado. Reconhecem que os consensos advêm da capacidade de ceder e tolerar.
A SATISFAÇÃO CONJUGAL DEPENDE DA SATISFAÇÃO SEXUAL.
VERDADEIRO: A noção de satisfação sexual veiculada socialmente está mais relacionada com a frequência do que com a qualidade das relações sexuais. No entanto, a satisfação conjugal depende mais do prazer que os membros do casal sentem e do desejo que manifestam do que da regularidade com que mantêm relações sexuais. A frequência pode variar de casal para casal. Só é possível falar em dificuldades quando há uma redução significativa e sem justificação aparente. A redução prolongada do desejo ou do prazer é uma consequência e um sinal de que há problemas na relação conjugal.