Qualquer adulto conhece a ligação entre o stress e a alimentação: o facto de nos sentirmos mais ansiosos determina quase sempre alterações no comportamento alimentar, ainda que estas possam variar de pessoa para pessoa. Por exemplo, para alguns, a subida dos níveis de ansiedade implica a perda quase total de apetite; mas para outros o stress é responsável pelo aumento do apetite e, quase invariavelmente, pelo aumento de peso.
Numa altura em que tanto se fala sobre a obesidade infantil e sobre a necessidade de os pais se responsabilizarem pela implementação de hábitos de vida saudáveis – que incluem uma alimentação variada e a prática regular de exercício físico – é divulgado um estudo interessante que mostra que em famílias mais desfavorecidas mas em que a comida é suficiente o stress da mãe pode contribuir para a obesidade dos filhos. Quanto maior é o nível de ansiedade da mãe, maior é a probabilidade de as crianças se tornarem obesas, desde que haja comida suficiente. Curiosamente, esta probabilidade decresce no caso das famílias em que há carências alimentares.
Poder-se-á afirmar que num ambiente stressante e desde que haja recursos suficientes, a comida serve, de alguma forma, para “confortar”, seja através do aumento da quantidade de alimentos ingeridos, seja através da alteração no tipo de alimentação.
A correlação é mais significativa em crianças com menos de 10 anos, o que estará associado ao facto de, nesta fase da vida, os filhos estarem muito mais dependentes das refeições caseiras. A entrada na adolescência implica quase sempre que o contacto com os amigos e colegas aumente, alterando alguns hábitos alimentares. Mais independentes, os adolescentes têm mais alternativas em termos de alimentação, pelo que o condicionamento é menor. Além disso, um adolescente dispõe de mais recursos sociais e emocionais para lidar com o stress maternal. Pelo contrário, as crianças pequenas tendem a interiorizar mais essa ansiedade.
Assim, a ajuda psicológica perante o aumento do stress torna-se ainda mais significativa, já que, para além dos benefícios directos, é possível esperar vantagens indirectas, como a redução da probabilidade de as crianças se tornarem obesas.
Numa altura em que tanto se fala sobre a obesidade infantil e sobre a necessidade de os pais se responsabilizarem pela implementação de hábitos de vida saudáveis – que incluem uma alimentação variada e a prática regular de exercício físico – é divulgado um estudo interessante que mostra que em famílias mais desfavorecidas mas em que a comida é suficiente o stress da mãe pode contribuir para a obesidade dos filhos. Quanto maior é o nível de ansiedade da mãe, maior é a probabilidade de as crianças se tornarem obesas, desde que haja comida suficiente. Curiosamente, esta probabilidade decresce no caso das famílias em que há carências alimentares.
Poder-se-á afirmar que num ambiente stressante e desde que haja recursos suficientes, a comida serve, de alguma forma, para “confortar”, seja através do aumento da quantidade de alimentos ingeridos, seja através da alteração no tipo de alimentação.
A correlação é mais significativa em crianças com menos de 10 anos, o que estará associado ao facto de, nesta fase da vida, os filhos estarem muito mais dependentes das refeições caseiras. A entrada na adolescência implica quase sempre que o contacto com os amigos e colegas aumente, alterando alguns hábitos alimentares. Mais independentes, os adolescentes têm mais alternativas em termos de alimentação, pelo que o condicionamento é menor. Além disso, um adolescente dispõe de mais recursos sociais e emocionais para lidar com o stress maternal. Pelo contrário, as crianças pequenas tendem a interiorizar mais essa ansiedade.
Assim, a ajuda psicológica perante o aumento do stress torna-se ainda mais significativa, já que, para além dos benefícios directos, é possível esperar vantagens indirectas, como a redução da probabilidade de as crianças se tornarem obesas.